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Fusíveis: o que são e quando utilizá-los de maneira correta?

fusíveis

Leigo ou especialista, você com certeza já ouviu falar dos fusíveis. Estes dispositivos básicos de segurança estão presentes na maioria dos arranjos fotovoltaicos, sejam eles comerciais ou não.

Entretanto, ainda que os fusíveis estejam presentes no cotidiano de diversas instalações, o entendimento que se tem sobre eles é básico.

“O que são?”, “para que servem?” e “como funcionam?” são algumas das questões mais comuns acerca dos fusíveis, e todas serão respondidas neste artigo.

No entanto, a questão mais prevalente sobre estes dispositivos é: “Quando devemos utilizá-los?”

Para que os fusíveis servem?

Em resumo, os fusíveis são dispositivos de proteção utilizados para proteger circuitos elétricos contra sobrecargas e curtos-circuitos. Um fusível possui um filamento metálico que suporta determinado valor de corrente.

Quando uma corrente que excede o valor limite – chamada de corrente de ruptura – passa pelo fusível, a corrente é interrompida.

Como um fusível atua?

Os fusíveis são dispositivos simples. Tratam-se de filamentos metálicos, frequentemente feitos de chumbo ou estanho, que agem como os elementos de fusão.

O filamento de um fusível é capaz de suportar um determinado valor limite de corrente. Em outras palavras, enquanto a corrente que o atravessa apresentar uma intensidade inferior ao valor limite, o filamento permite a sua passagem.

O filamento metálico derrete e interrompe a condução, impedindo que a sobrecarga ofereça danos à instalação elétrica.

Quando os fusíveis devem ser utilizados nos sistemas fotovoltaicos?

De acordo com a norma ABNT NBR 16690, deve-se utilizá-los quando há a intenção de proteger circuitos de strings e arranjos fotovoltaicos contra correntes reversas.

Tipicamente as correntes reversas são uma possibilidade quando um circuito possui 3 arranjos fotovoltaicos ou mais em paralelo.

Isso porque em caso de problema em uma das strings, a string defeituosa pode ser alimentada com a corrente de outras duas strings, o que pode vir a danificar os módulos e causar até um incêndio na usina fotovoltaica.

Na indústria fotovoltaica, os fusíveis utilizados são, por norma, os fusíveis gPV, que são projetados especialmente para proteger sistemas solares.

Ademais, o tamanho dos fusíveis a serem adquiridos varia de acordo com o nível de tensão do sistema e também da corrente máxima suportada por cada módulo, valor que que vem especificado em sua folha de dados. Como a norma obriga a sua utilização apenas em sistemas com três ou mais strings paralelizadas, em sistemas com menos strings paralelizadas não é comum sua utilização.

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